Influência da fisioterapia na qualidade de vida de mulheres com incontinência urinária por esforço

Palavras-chave: Incontinência Urinária, Biofeedback, Fita Atlética, Qualidade de Vida

Resumo

A incontinência urinária por esforço (IUE) totaliza 60% dos casos de incontinência, sendo caracterizada pela perda de urina durante algum esforço físico. Objetivos: Verificar os efeitos do biofeedback, da bandagem funcional elástica (BFE) e da associação de ambas as técnicas na qualidade de vida de mulheres com IUE na pós-menopausa. Métodos: Doze mulheres foram divididas aleatoriamente em três grupos: grupo A (GA), submetido a um tratamento com biofeedback pressórico; grupo B (GB), que recebeu a aplicação da BFE e grupo C (GC), submetido ao mesmo procedimento aplicado ao GA, seguido ao procedimento aplicado ao GB.  Resultados: Houve melhora na qualidade de vida nos três grupos com manutenção um mês após o término do tratamento. Ao comparar as técnicas, observou-se que o GC obteve melhores resultados. Conclusão: O biofeedback pressórico, a BFE e a associação de ambas as técnicas  foram eficazes na melhora da qualidade de vida das participantes.  

Biografia do Autor

Juliana de Oliveira Souza, Mestranda em Bioengenharia pela Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP), São José dos Campos, SP
Mestranda em Bioengenharia pela Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP), São José dos Campos, SP, Brasil.
Suellem Cristiane Alves, Centro Universitário de Barra Mansa (UBM), Barra Mansa, RJ, Brasil
Fisioterapeuta pelo Centro Universitário de Barra Mansa (UBM), Barra Mansa, RJ, Brasil
Priscila de Oliveira Januário, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP
Doutoranda em Ciência da Reabilitação, Faculdade de Medicina (USP) Docente no Docente do Centro Universitário de Barra Mansa (UBM), Barra Mansa, RJ  
Ariela Torres Cruz, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP
Doutoranda em Fisioterapia, Universidade de São Paulo. Docente do Centro Universitário de Barra Mansa (UBM), Barra Mansa, RJ

Referências

AMARO, J. L. et al. Reabilitação do assoalho pélvico: nas disfunções urinárias e anorretais. 1ª ed. São Paulo: Segmento Farma; 2005.
BERLEZI, E. M.; MARTINS, M.; DREHER, D.Z.. Programa individualizado de exercícios para incontinência urinária executado no espaço domiciliar. Scientia Medica, Porto Alegre, v. 23, n. 4, p. 232-38, 2013.
BIASON, D.; SEBBEN, V.; PICCOLI, C. T. Importância do fortalecimento da musculatura pélvica na qualidade de vida de mulher com incontinência urinária aos esforços. Revista FisiSenectus, Chapecó, v. 1, p. 29-34, 2013.
CARVALHO, M. P. et al. O impacto da incontinência urinária e seus fatores associados em idosas. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, Rio de Janeiro, v. 17, n. 4, p. 721-730, 2014.
CAVALCANTE, K. V. et al. Prevalência e fatores associados à incontinência urinária em mulheres idosas. Revista Brasileira em Promoção da Saúde, Fortaleza, v. 27, n. 2, p. 216-223, 2014.
COSTA, A. P.; SANTOS, F. D. R. P. Abordagem da fisioterapia no tratamento da incontinência urinária de esforço: revisão da literatura. Femina, v. 40, n. 2, 2012.
DINIZ, M. F. et al. Avaliação da força muscular do assoalho pélvico em mulheres praticantes de Mat Pilates, Manual Therapy, Posturology e Rehabilitation Journal, v. 12, p. 406-20, 2014.
FELDNER JR, P. C. et al. Diagnóstico clinico e subsidiário da incontinência urinária. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, São Paulo, v. 28, n. 1, p. 54-62, 2006.
FERNANDES, S. et al. Qualidade de vida em mulheres com incontinência urinária. Revista de Enfermagem Referência, Coimbra, v. 4, n. 5, p. 93-99, 2015.
FREIRE, A. B. et al. Efeitos da bandagem funcional sobre a perda urinária e qualidade de vida de mulheres incontinentes. Fisioterapia Brasil, São Paulo, v. 17, n. 6, p. 526-533, 2016.
JUNQUEIRA, L. R. V. et al. Qualidade de vida em mulheres após intervenção fisioterapêutica na incontinência urinária de esforço. Colloquium Vitae, Presidente Prudente, v. 4, n. Especial, p. 231-238, 2012.
KASE K.; WALLIS J.; KAZE T. Clinical therapeutic applications of the Kinesio Taping Method. 2nd ed. Tokyo; 2003.
KNORST, M. R. et al. Avaliação da qualidade de vida antes e depois de tratamento fisioterapêutico para incontinência urinária. Fisioterapia e Pesquisa, São Paulo, v. 20, n. 3, p. 204-209, 2013.
KRINSKI, G. G. et al. Os benefícios do tratamento fisioterapêutico na incontinência urinária de esforço em idosas - Revisão Sistemática. Brasilian Journal of Surgery and Clinical Research, Maringá, v. 4. n. 3, p. 37-40, 2013.
LANGONI, C. et al. Incontinência urinária em idosas de Porto Alegre: sua prevalência e sua relação com a função muscular do assoalho pélvico. Fisioterapia e Pesquisa, São Paulo, v. 21, n. 1, p. 74-80, 2014.
LEROY, L. S.; LOPES, M. H. B. M.; SHIMO, A. K. K. A incontinência urinária em mulheres e os aspectos raciais: uma revisão de literatura. Texto & Contexto Enfermagem, Santa Catarina, v. 21, n. 3, p. 692-701, 2012.
MELO, B. E. S. et al. Correlação entre sinais e sintomas de incontinência urinária e auto estima em idosas. Revista Brasileira Geriatria e Gerontologia, Rio de Janeiro, v.15, n 1, p. 41-50, 2012.
OLIVEIRA, T. M. et al. Prevalência de incontinência urinária e fatores associados em mulheres no climatério em uma unidade de atenção primária à saúde. Revista Brasileira de Promoção da Saúde, Fortaleza, v. 28, n.4, p. 606-612, 2015
SILVA, G. C. et al. Tratamento fisioterapêutico da incontinência urinária de esforço–relato de caso. Revista UNILUS Ensino e Pesquisa, Santos, v. 11, n. 25, p. 18-26, 2014.
SILVA, J. R. Manual de Bandagens Esportivas. 1ª ed. Rio de Janeiro: Sprint, 1999.
SILVA, L. A. Bandagem elástica terapêutica na estabilidade postural de mulheres jovens saudáveis. 2013. 30f. Monografia (Curso de Fisioterapia) – Universidade de Brasília, Brasília, 2013.
SOUSA, J. G. et al. Avaliação da força muscular do assoalho pélvico em idosas com incontinência urinária. Fisioterapia em Movimento, Paraná, v. 24, n. 1, p. 39-46, 2017.
SOUZA, C. C. C. Tradução e validação para a língua portuguesa do questionário de qualidade de vida IQOL (Incontinence Quality of Life Questionnaire), em mulheres brasileiras com incontinência urinária. 2010. 51f. Dissertação (Mestrado em Ciências) – Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, 2010.
TAMANINI, J. T. N. et al. Validação para o português do “International Consultation on Incontinence Questionnaire Short Form” (ICIQ-SF). Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 38, n. 3, p. 438-444, 2004.
THOMPSON, D. Bandagem funcional – Aspectos práticos. Grupo terapia manual, 2010.
VIANA, R. et al. Fisioterapia na autoestima de mulheres com incontinência urinária: estudo longitudinal. Psicologia, Saúde & Doenças, Lisboa, v. 15, n. 1, p. 169-178, 2014.
Publicado
2019-01-05
Como Citar
SOUZA, J.; ALVES, S.; JANUÁRIO, P.; CRUZ, A. Influência da fisioterapia na qualidade de vida de mulheres com incontinência urinária por esforço. Revista Científica do UBM, v. 21, n. 40, p. 167-183, 5 jan. 2019.
Seção
Artigos