Fatores humanos que interferem na jornada de trabalho

Palavras-chave: Jornada de trabalho, Fatores humanos, Qualidade de vida

Resumo

Este estudo estabelece como objetivo geral identificar fatores humanos que interferem na jornada de trabalho. A monotonia, fadiga e motivação são três aspectos muito importantes que obrigatoriamente devem ser observados em atividades de análise  do trabalho humano. A monotonia e fadiga estão presentes em todos os trabalhos e, se não podem ser totalmente eliminadas, podem ser controladas  tornando o  ambiente de trabalho mais interessante e motivador. Foram utilizadas como fontes de informações publicações sobre a temática encontradas em livros, periódicos e sites científicos, de 1995 a 2012; identificando, neste período, as publicações em que “vigilância em saúde” e “saúde do trabalhador” fossem os temas principais. Este estudo, de natureza qualitativa, caracteriza-se como bibliográfico, descritivo e exploratório. O estudo enfatizou a importância do enfermeiro do trabalho junto ao trabalhador para identificar os possíveis sinais de agravos a saúde decorrente da jornada de trabalho, ressaltando ainda ser necessária uma mudança na forma de pensamento de determinados empregadores, quanto às questões referentes à prevenção, uma vez que esse fator associa-se diretamente à  melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores. Em suma, quanto maior o investimento em qualidade de vida, maior será o retorno em termos de produtividade e qualidade, afetando de forma direta e positiva a saúde financeira da empresa.

Biografia do Autor

Thaylane de Almeida Sergio da Silva, Centro Universitário de Volta Redonda (UNIFOA)
Mestranda em enfermagem
Jocélio de Souza Maciel, Centro Universitário de Barra Mansa, UBM.
Fisioterapeuta graduado no Centro Universitário de Barra Mansa, UBM Mestre em Gestão e Estratégia de negócios Docente o Curso de Fisioterapia no Centro Universitário de Barra Mansa, UBM.

Referências

CANETE, I. Humanização: desafio da empresa moderna; a ginástica laboral como um caminho. Porto Alegre; Artes e Ofícios, 1996.

COUTO, H.de A. Ergonomia aplicada ao trabalho: Manual técnico da Máquina Humana- Belo Horizonte: Ergo Editora, 1995.

CUNHA M.; REGO, A.; CUNHA, R.; CARDOSO, C. Manual de comportamento organizacional e gestão, Editora RH, 3.ed., 2004, pp. 103-119.)
Disponível em : acessado em 20 de janeiro de 2012).

FILHO I. G. R. Síndrome da má-adaptação ao trabalho em turnos – uma abordagem ergonômica. Revista Produção, v. 11 n. 2, abril de 2002.

GRANDJEAN, E. Manual de Ergonomia: adaptando o trabalho ao homem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.

LOURENÇÃO, L. G.; MOSCARDINI, A. C.; SOLER, Z. A. S. G. Saúde e qualidade de vida de médicos residentes. Revista da Associação Médica Brasileira, 2010. n. 56, v. 1, 81-91.

NERY, D.; TOLEDO, A. M.; OLIVEIRA JÚNIOR, S.; TACIRO, C.; CARREGARO, R. Análise de parâmetros funcionais relacionados aos fatores de risco ocupacionais da atividade de enfermeiros de UTI. Fisioter Pesq. 2013;20(1):76-82.

PEREIRA, C. C. D. A. Efeitos de um programa de ginástica laboral sobre as principais sintomatologias das lesões por esforços repetitivos /distúrbios osteo - musculares relacionados ao trabalho. (LER/DORT): Dor e fadiga. Dissertação (Mestrado), UNB, Brasília, 2009.

OIT - Escritório da Organização Internacional do Trabalho. Perfil do trabalho decente no Brasil, 2009. Disponível em http://www.oitbrasil.org.br/sites/default/files/topic/decent_work/pub/perfil_do_trabalho_decente_301.pdf.( Acessado em 20 de janeiro de 2012).

RODRIGUES, L. S. O engajamento organizacional dos indivíduos na perspectiva da gestão estratégica do conhecimento. 1999. Dissertação (Mestrado em Engenharia
da Produção - Área de Concentração: Ergonomia) Universidade Federal de Santa
Catarina, Santa Catarina - SC.

TEIXEIRA, S. Gestão das Organizações. McGrawHill, 2005, pp. 140-154.
Publicado
2021-05-01
Como Citar
DA SILVA, T.; MACIEL, J. Fatores humanos que interferem na jornada de trabalho. Revista Científica do UBM, v. 20, n. 39, p. 59-81, 1 maio 2021.
Seção
Artigos