Hiperhomocisteinemia como um fator de risco cardiovascular e seu controle por meio das vitaminas B6, B9 e B12
Palavras-chave:
Homocisteína, Doença cardiovascular, Doença de Parkinson, Vitaminas do complexo b
Resumo
A doença cardiovascular é a principal causa de morte em todo o mundo e a homocisteína é um de seus marcadores biológicos. Indivíduos com a doença de Parkinson, sob o tratamento com a L-dopa, têm níveis de homocisteina aumentados. O presente estudo visa revisar na literatura o mecanismo pelo qual as vitaminas B6, B9 e B12 reduzem a homocisteína sérica; bem como, apresentar a fisiologia da elevação da homocisteina, em parkinsonianos, gerado pelo metabolismo da L-dopa. Trata-se de uma revisão bibliográfica em bases de dados de saúde, utilizando artigos os quais foram publicados nos últimos 10 anos, livros e periódicos sobre o tema em questão. Indivíduos com a doença de Parkinson sob o tratamento exclusivo de L-dopa, têm maior probabilidade de desenvolverem hiperhomocisteinemia, a qual é um fator de risco cardiovascular. Tanto a prevenção quanto o tratamento estão relacionado com uma alimentação rica em vitaminas B6, B9 e B12, adquiridos em uma alimentação saudável e equilibrada.Referências
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Publicado
2021-05-01
Como Citar
ALVES, J.; DE SOUZA JÚNIOR, F. A.; DOS SANTOS, J. Hiperhomocisteinemia como um fator de risco cardiovascular e seu controle por meio das vitaminas B6, B9 e B12. Revista Científica do UBM, v. 20, n. 39, p. 27-39, 1 maio 2021.
Edição
Seção
Artigos